Como aconteceu a invenção do papel?

Você já pensou em como seria nossa vida se não tivéssemos papel?

Seja para escrever alguma coisa, para a limpeza, impressão, recibos e até mesmo nas nossas refeições, o papel está quase sempre inserido.

Mas, dentro desse contexto, poucas pessoas sabem como foi feita a invenção do papel e como ele é fabricado atualmente.

Ficou curioso? O post de hoje vai falar sobre a invenção do papel e qual a sua evolução com o tempo, continue lendo!

O papel no nosso dia a dia

É impossível não notar a presença do papel no dia a dia. Ao irmos na padaria comprar pão, ao receber comprovante de pagamentos, ao secarmos a mão, na leitura e até mesmo com a panfletagem diária.

Atualmente, uma forte corrente está se formando para diminuirmos o consumo do papel, principalmente daquele que não é feito de maneira reciclada.

De acordo com pesquisas, apenas cerca de 63,4% do papel jogado fora é reciclado, por isso, a necessidade da mudança no consumo e no descarte desse material.

Como aconteceu a invenção do papel?

A ideia de fazer um material para se escrever surgiu há muito tempo atrás, cerca de 4000 a.C..

Nessa época ele foi feito a partir da cana. Depois disso, em 2 a.C., a colônia grega de Pérgamo passou a utilizar couro de animais para fazer os seus pergaminhos.

Depois disso, muito se evoluiu em 105, na China,, o papel começou a ser fabricado com fibras de algodão extraídas de tecidos velhos, com a aparência muito próxima do que conhecemos hoje.

Essa forma de produção de papel foi rapidamente expandida para as outras nações, abrindo fábricas na Ásia Central, Tibete, Índia e por toda a Europa.

Mas, como a produção de papel dependia de tecidos, começou a acontecer uma falta de material, sendo necessário, por isso, uma mudança de matéria prima.

Essa mudança de fonte primária foi muito pensada, mas um resultado adequado demorou. Foi testada a palha, por exemplo, mas o papel produzido era de baixa qualidade.

Foi apenas em 1719 que a madeira surgiu como uma possível solução, mas a produção efetiva começou só em 1850.

Uma curiosidade: o aproveitamento do material da madeira que deriva o papel é feito a partir de alguns processos químicos que envolvem a extração da celulose.

Os produtos químicos que são utilizados para a extração da celulose são os sulfitos, compostos químicos a base de enxofre e, por isso, o papel é conhecido como papel sulfite.

Mas, como madeira vira papel?

O processo de transformar madeira em papel é complexo, mas podemos fazer uma rápida descrição.

Após as árvores serem cortadas, elas passam por um descascador e um picador.

Depois que a madeira passa pelo picador, ela sai em pequenas lascas, chamadas de cavacos.

Esses cavacos são cozidos em uma mistura de água e sulfito.

No final desse cozimento, o resultado é uma polpa.

Essa polpa passa por diferentes processos para separar os cavacos que não se dissolveram e retirar as impurezas.

Além disso, essa pasta passa por uma etapa chamada de branqueamento, onde há a separação da celulose.

A polpa de celulose passa por diferentes máquinas para transformá-la em uma grande folha lisa que passa por uma esteira.

Nessa esteira, acontecem processos de prensagem e secagem com ar quente.

Depois que o papel já está seco, ele é enrolado e levado para o corte e empacotamento.

Vale ressaltar que atualmente o processo da produção de papel aproveita cerca de 96% das árvores, uma vez que os cavacos não dissolvidos são utilizados para a produção de energia elétrica através da sua queima.

Aposto que você não sabia que para utilizar uma simples folha de papel, ela passava por um processo tão complexo!

Agora que você já sabe como funciona a invenção do papel, que tal descobrir como surgiu o palito de fósforo?

(Imagens: divulgação)