Por que usar os EPIs em laboratórios?

Se você já passou na frente de uma obra ou de um laboratório, com certeza já viu os trabalhadores usando capacetes, máscaras, óculos de proteção e outros itens.

Apesar de muitas pessoas não saberem, esses equipamentos são chamados de EPIs, sigla para Equipamentos de Proteção Individual.

Infelizmente, como você também deve ter notado, nem todas as pessoas que têm trabalho de risco fazem o uso desse equipamento.

O post de hoje vai falar sobre qual a importância do uso de EPIs em laboratórios, continue lendo!

Qual a necessidade de usar EPIs?

Como já falamos, o uso de EPIs tem como função a proteção individual do colaborador, já que cada equipamento terá um papel importante.

Dentro do laboratório, por exemplo, normalmente é utilizado óculos de proteção, jaleco, luvas, máscaras, respiradores e em alguns casos até mesmo capacete!

Pode até parecer exagero colocar tantos equipamentos de proteção, mas não é!

Segundo a Organização Internacional do Trabalho, OIT, agência da ONU, a cada 15 segundos 115 colaboradores sofrem um acidente laboral.

Além disso, um artigo publicado pela Revista Nature mostra que a grande maioria dos cientistas sabem o risco do material que trabalha, mas na maior parte das vezes os minimiza ou não associa esse risco a si mesmo.

Tendo em vista a importância do uso de EPIs, o Ministério do Trabalho e Emprego criou uma norma, conhecida como norma regulamentadora 6, onde frisa a necessidade da empresa oferecer para os colaboradores os equipamentos de proteção que julgar necessário.

Para isso ser feito, deve ser realizada uma pesquisa, procurando quais são os maiores riscos corridos pelo profissional.

Normalmente ligamos os equipamentos a ter um trabalho não seguro, como construir um prédio alto ou até mesmo mexer em cabos elétricos, mas não deve ser assim!

O uso de EPIs deve ser obrigatório até em laboratórios, já que o uso desse tipo de equipamento tem como função diminuir os riscos de acidentes.

EPIs dentro de laboratórios

Como já falamos anteriormente, o uso de EPIs também deve ser obrigatório dentro dos laboratórios, já que o ambiente também está propício a acidentes.

O laboratório da Universidade de Brasília já teve vítimas de acidentes, onde dois alunos foram atingidos por estilhaços de vidro e uma solução química enquanto estavam trabalhando.

Também temos o caso da UEPB, Universidade Estadual da Paraíba, onde uma estudante de farmácia sofreu queimaduras no braço e no rosto enquanto manuseava uma substância química.

Infelizmente, a lista de acidentes dentro de laboratórios é longa, envolvendo desde a inalação de produtos perigosos até o contato direto com a pele, causando queimaduras graves e às vezes outros problemas, como intoxicação.

Nesse ponto frisamos a importância de ser utilizado um bom jaleco, já que ele pode salvar a pele de ter contato direto com um reagente perigoso.

Também não podemos deixar de falar sobre os óculos de proteção que fazem toda a diferença diante de um estilhaçamento de vidro e, claro, de respiradores para manusear produtos tóxicos. O uso da luva também deve ser obrigatório, já que evita contato direto com reagentes.

Cada empresa deve analisar com que tipo de material está trabalhando, se há a presença de radioatividade, líquidos corrosivos, produtos tóxicos e saber quais são os EPIs necessários para diminuir o risco de um acidente.

Claro que a empresa também deve informar para os colaboradores sobre o uso correto desses equipamentos, já que apenas eles poderão evitar maiores danos em caso de acidentes.

Não esqueça de compartilhar esse texto com seus colaboradores!

(imagens: divulgação)